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A Diretoria de Vigilância em Saúde da Fundação Municipal de Saúde confirmou nesta terça-feira (09) um novo caso de meningoencefalite causada pelo vírus da febre do Nilo Ocidental em Teresina.
De acordo com a nota técnica, trata-se de um caso de meningoencefalite grave em uma criança residente na zona rural de Teresina, e que havia sido internada em outubro do ano ado no Hospital Infantil Lucídio Portela. O resultado do exame feito na paciente chegou a FMS nesta segunda-feira (8).
A paciente ficou hospitalizada durante vários dias e recebeu alta com melhora parcial e segue em acompanhamento ambulatorial.
“O material genético do vírus foi detectado no líquido cefalorraquidiano da criança por meio da técnica RT-PCR, realizada no Instituto Evandro Chagas – laboratório de referência do Ministério da Saúde. À época, o caso da criança foi notificado e investigado por meio do Programa de Vigilância das Doenças Neuroinvasivas por Arbovírus, através do qual são realizados exames para herpes vírus, enterovírus e vários arbovírus (vírus transmitidos por mosquitos) – incluindo dengue, Zika, chikungunya e febre do Nilo Ocidental”, diz trecho da nota técnica da FMS.
A Gerência de Zoonoses do município de Teresina procedeu a captura de mosquitos no domicílio e no peridomicílio da criança adoecida, para a identificação das espécies envolvidas e tentativa de detecção e isolamento viral.
Outros casos 2d6y10
Este é o 10º caso humano de febre do Nilo Ocidental diagnosticado em Teresina – iniciado em 2013. Até então, nove outros casos já haviam sido diagnosticados na capital, oito residentes em outros municípios piauienses e somente um em Teresina.
No primeiro semestre de 2022, 78 casos de síndrome neuroinvasiva foram investigados, dentre os quais 35 estiveram associados à infecção por pelo menos um arbovírus, dentre eles: dengue, Zika, chikungunya e Oropouche.
Estes dados reforçam que, além das síndromes hemorrágicas causadas pela dengue e do comprometimento articular grave causado pela chikungunya, os vírus transmitidos por mosquitos podem comprometer gravemente o sistema nervoso dos pacientes.
Medidas de proteção 2s3g3s
A FMS reforça as medidas de proteção à população, devendo-se evitar os focos de criadouros de mosquitos nos domicílios e, nos casos dos indivíduos mais vulneráveis, evitando-se a exposição aos mosquitos nos horários em que eles têm maior atividade (início da manhã e final da tarde / início da noite), utilizando-se vestimentas adequadas nas atividades ao ar livre e utilizando-se repelentes de forma adequada.
Fonte: Portal A10+
