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Com sentimento de revolta, Jean Abreu, pai da estudante Camilla Abreu comentou o caso do ex-capitão da Polícia Militar do Piauí, Alisson Wattson que foi preso nesta semana sob suspeita de estuprar uma criança de apenas 7 anos. Em entrevista ao Balanço Geral Manhã, da TV Antena 10, ele comentou que a “justiça é culpada” pela liberdade do assassino de sua filha. 

Os abusos, segundo a polícia, ocorriam há pelo menos 1 ano. O crime foi denunciado pela mãe da menina. “A justiça é culpada também, primeiro porque ele entrou no Estado com uma liminar porque não ou no teste psicotécnico. Esse juiz deu a arma pra ele, botou esse bandido travestido de polícia para tá fazendo o mal de tantas famílias. É lamentável essa situação”, comentou Jean Abreu. 

Ainda em entrevista, o pai de Camilla Abreu lamentou a decisão da justiça que, em dezembro de 2022, permitiu que Alisson Wattson cumprisse o restante da pena de 17 anos que foi condenado em regime semiaberto. A suspeita da polícia e que os abusos ocorreram justamente no período em que o ex-capitão da PM teve a oportunidade de sair do presídio para trabalhar. 

“O juiz botou regime semiaberto e na primeira oportunidade que ele teve, estuprou uma criança de 6 anos. Fica aqui minha indignação… um bandido desse jamais deveria estar no quadro da Polícia Militar. Quantas famílias ele deixou sofrendo? É um bandido que era travestido de polícia”, completou o pai de Camilla Abreu. 

A investigação deu início em março deste ano, após a denúncia do caso junto à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

Foi a própria mãe da vítima, que tinha 6 anos quando deram início os abusos, que levou o caso para as autoridades. Diante disso, a delegada Lucivânia Vidal, titular da DPCA, abriu um inquérito policial e todos os levantamentos necessários, que verificou indícios de veracidade do crime. 

O caso segue em segredo de justiça. O mandado foi cumprido na Penitenciária Irmão Guido em Teresina. Ele está em regime semiaberto desde dezembro de 2022.  Allisson  Wattson Silva Nascimento, condenado a mais de 17 anos de prisão pelo feminicídio da estudante Camilla Abreu.

Fonte: Portal A10+